terça-feira, 26 de julho de 2011

Sobre como calamos nossa voz

Hoje é dia de 'filosofia' de cabeceira.
Estava aqui pensando sobre um texto muito interessante que li hoje e que veio a calhar com meus pensamentos atuais. O texto de intitulado "Find Your Voice" fala da importância de arriscarmos e encontrarmos nossa "voz" (o que poderia ser assinatura, caminho, marca, etc.). Este texto me levou  mais uma vez à uma questão que andava me rondando: Por que calamos nossa voz?
Sim, pois aqueles que já encontraram sua voz, nem sempre a usam, mas calam. E aqueles que não a encontraram, simplesmente não arriscam.
Calamos porque não arriscamos, não nos damos a oportunidade do erro e por isso nos privamos de tentar.
E aí vem a grande questão: Quem está disposto a arriscar? Quem está disposto a dar as caras, tomar a frente, investir em novas idéias (por mais simples que elas sejam)?
É realmente mais fácil seguir o esperado e acordar com o senso comum. Mas quem disse que o senso comum está sempre certo? E se ele não serve ou não basta pra você?
Faço um convite. Levante, questione, repense e encontre sua voz. Não, não é um convite a revolucionar o mundo, quebrar as vidraças ou assaltar o banco. Não necessariamente. É um convite a encontrar o que te faz bem, o que te faz sentir útil e feliz.
É hora de encontrar e USAR sua voz.
Grite e arrisque!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Tomando ciência do mundo?

Como toda ecóloga que se preze, uma das coisas que estudo é a distribuição dos organismos. E são realmente impressionantes os mecanismos desenvolvidos ao longo da evolução para a sobrevivência e coexistência das espécies: adaptação, competição, mutualismo, simbiose... tudo atuando pra produzir esse mundo de hoje. Sim, houve vários ‘erros’ (extinção) para se conseguirem ‘acertos’ (perpetuação)!

Mas, no fim das contas, cá estamos! Eu, minhas plantinhas, você, seu cachorro (ou gato, pra quem é de gato), o vizinho brincando de bola, o passarinho cantando logo ali. Estamos todos aqui. Igualmente aqui, nesse momento!
(Não se preocupe, eu não esqueci que esse não é um blog acadêmico!)

Bem, chegamos até aqui, mas não somos tod@s iguais, claro! Você é diferente do seu cachorro, que é diferente do passarinho, que é diferente da planta, que – por sua vez – é diferente de mim. Na verdade nós mesm@s somos diferentes, certo? Bem, eu sou mulher, tenho 27 anos, cabelo cacheado, pele morena... e você?

Só que em termos de merecimentos e, portanto, de DIREITOS estamos tod@s no mesmo barco! E por isso precisamos de algum entendimento: se por um lado as diferenças são importantes e devem ser minimamente levadas em conta, por outro devemos nos tratar como semelhantes. E isso significa uma só coisa: RESPEITO. Sim, meu amig@, respeito! Nós (tod@s nós, seres pensantes) precisamos praticar essa máxima! 

Vamos dar um basta para as imbecilidades de um mundo onde ser homem vale mais que ser mulher, ser branco vale mais que ser negro (ou qualquer outra cor), ser rico vale mais que ser pobre, ser de religião X vale mais que ser da Y (ou não ser de nenhuma), ser da espécie humana vale mais do que ser de qualquer outra, e um monte de valores deturpados (mas intimamente intrincados no nosso cotidiano).
Vamos promover a liberdade a partir da aceitação e adaptação de valores. Afinal, mudar pra melhor faz bem!

Pra começar, que tal pensarmos um pouco sobre nós mesmos e sobre nossas atitudes no cotidiano? E aí, você pode me perguntar: mas pra quê eu vou perder meu tempo pensando nisso? Oras, eu faço aquilo que aprendi, preciso e quero! Mas tudo o que você “aprendeu, precisa e quer” é determinado por quem? Por você? Só por você? E, ainda, as conseqüências das suas atitudes refletem só em você?
Ahh, mas eu não quero ser uma pessoa melhor que ninguém! E definitivamente não quero que ninguém me diga o que fazer ou o que é certo e errado! (isso é uma coisa que ouço muito hoje em dia!). E eu respondo: QUE ÓTIMO! É disso mesmo que o mundo precisa: pessoas menos conformadas com o que aprenderam, com o que vêem e ouvem! E que, enfim, sejam capazes de questionar o outro e principalmente a si mesmo. Aí, quem sabe um dia a gente não fique tão frequentemente irritado, inconformado, desapontado e descrente em relação à sociedade da qual fazemos parte?

É, espero que da minha inconformação com o mundo que eu sinto hoje, possam surgir boas idéias.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Bem vindos!

Finalmente, inauguro esse blog!
To blog or not to blog? That is the question!

A ideia estava por aqui há muito tempo, mas agora ela se torna real (ou virtual).
Este espaço certamente será uma via de escape pra minha mente. Que anda cada vez mais atribulada de ideias, pensamentos, opiniões, críticas e dúvidas. Muitas dúvidas!
Espero também, que além de depósito de idéias da minha cabeça, esse espaço sirva pra gerar idéias em quem passar por aqui. Afinal, ideia presa nem ideia é!
Vamos deixar que elas passeiem por aí!
Abraços,